[:pt]A intervenção que fui chamada a fazer na Região Serrana do Rio de Janeiro surge na sequência das cheias em finais de 2009.
O pedido de apoio surge pela próprio governo Brasileiro, no momento em que Dilma é eleita como presidente do país e se confronta com o facto de não haver um plano de intervenção em catástrofes pronto a ser accionado.
Após a definição do programa de saúde mental, que podesse ser costumizado e usado em qualquer tipo de situação de crise, demos início à sua implementação.
Priorizamos as equipas médicas.
O apoio psicológico desta população (trabalhadores da área da saúde) era urgente, pois é comum que “se esqueçam” de cuidar de si, ignorem os seus próprios problemas ou emoções em prole dos outros.
-Comummente há um confronto com situações de morte, o RH confronta-se com emoções como a tristeza ou a zanga, facto que acaba por ter que ser reduzido/ignorado de modo a não condicionar a actuação do mesmo.
-Também são frequentemente confrontados com histórias traumáticas (vitimas de violência, violações, raptores, mortes..etc..) e por isto podem desenvolver serias reacções emocionais.
E foi dando especial atenção ás equipas das estruturas medicas que demos inicío a mais uma intervenção na crise, fornecendo um modelo base para o governo poder usar e replicar noutras situações.[:]