workshop: Criar uma caixa de primeiros socorros das emoções

Um workshop ideal ara conseguir aumentar a conta poupança de emoções prazerosas lá em casa. Para isto é necessário reconhecer formas de o fazer, identificar o que nos emociona e gerir situações de crise do dia a dia.

Objectivos:

1.Reconhecer as situações que nos levam a sentir em crise;
2.Identificar as crenças e emoções que desenvolvemos nessas situações;
3.Aprender alguns pensos rápidos emocionais ajustados às nossas condição de vida;

Os benefícios:

criar uma caixa de primeiros socorros das emoções é conseguir identificar e alterar hábitos que trazem  mais bem estar e qualidade de vida, ter mais auto-conhecimento, melhorar a relação com os outros e interacções com mundo. Tal como sabemos o que fazer para desinfectar um corte físico ou que dieta adotar se tivermos colesterol, a proposta é fazer o mesmo em relação às emoções introduzindo com isto mais linguagem emocional no dia de dia e com quem nos rodeia.

Preços remetem para a Associação Behuman que apoia as futuras gerações a serem emocionalmente mais competentes

1.Preços do workshop simples;
2.Workshop +livro “caixa de primeiros socorros das emoções”
3.Workshop +livro “caixa de primeiros socorros das emoções” + jogo “jenga Emocionária”

DATAS DAS PRÓXIMAS EDIÇÕES em Lisboa:

24 OUTUBRO, 2019

28 NOVEMBRO, 2019

19 DEZEMBRO, 2019

Para efetivar inscrição e informações: mpalha@behuman.org.pt

Sobre a Formadora:

Maria Palha, psicóloga clínica de formação com mais de 13anos a criar programas de saúde emocional em contextos de crise humanitária como Siria, Libia, Ucrânia, India, Brasil,Moçambique,Zimbabué, Serra Leoa, São tome e princípe, Portugal, entre outros. Autora do Livro “uma caixa de primeiros Socorros das emoções – inclui um guia para criar o seu kit sos das emoções”, fundadora da Associação BeHuman

(www.behuman.org.pt | instagram: @kids_behuman)

Livro: Emocionar, Um Kit de Saúde Emocional para Famílias

Sinopse:

Preocupada em entender como será crescer no mundo do século xxi, com os registos de mal-estar emocional e psicológico vivido em Portugal e com os milhões de deslocados por guerras ou alterações climáticas, Maria Palha quis perceber como podemos apoiar as futuras gerações a quebrarem estes ciclos de sofrimento e a serem emocionalmente mais saudáveis na sua relação consigo mesmas, com os outros e com o planeta. Para isso, entrevistou centenas de especialistas que assistem diariamente a estes movimentos: crianças dos 5 aos 12 anos, oriundas de 13 países diferentes, recolhendo as suas preocupações e sugestões do que todos devemos fazer para reforçar e levar a cabo o que nos define e distingue enquanto espécie: as emoções.

Com a ajuda destas crianças, foi possível criar este kit de saúde emocional que dá voz aos temas que mais as inquietam, ajudando miúdos e graúdos a reflectir sobre o tipo de sociedade que estamos a construir para as futuras gerações. Aliando técnicas lúdicas e pedagógicas a uma série de práticas usadas por famílias de diferentes culturas, este kit ajuda-nos a ser os adultos de que as crianças precisam e a apoiar o crescimento de gerações com maior auto-conhecimento, com melhores relações com os outros e com interacções mais significativas com o planeta.

Lançamento oficial: Dia 31 de Outubro, às 18h30 na Livraria Travessa, Lisboa. Com apresentação da Jornalista Conceição Lino

PV: 17,70Euros

Pode comprar online com autografo da Autora: Mpalha@behuman.org.pt

Pode Criar o seu Kit saúde emocional: Livro + Jenga Emocionária para jogar com a Familia, por apenas 52 Euros.

Psicoterapia online

Fazer Psicoterapia é entrar numa viagem de descoberta do seu mundo. Se sente que precisa melhorar a sua saúde mental, bem-estar emocional ou qualidade de vida e estiver a procura de um psicólogo, convido-o a experimentar a psicoterapia on-line (usando o Skype). As sessões de psicoterapia on-line destinam-se principalmente a pessoas que se sentem mais seguras em sua casa para iniciar um processo terapêutico e que não podem viajar para o consultório do psicólogo.

A psicoterapia on-line pode parecer estranha, mas com o avançar das sessões, a estranheza diminuí dando lugar a uma verdadeira relação terapêutica. Ao longo do processo terapêutico, focamos na saúde e aumento da funcionalidade, fortalecendo a auto-estima, desenvolvendo os recursos, para que no futuro, consiga ter ferramentas sem a ajuda terapêutica.  A psicoterapia é útil em casos de: Mudanças(casamentos, divórcios, trabalho ou desemprego…perda de ente querido, Saúde) Ansiedade Fobia social Depressão Problemas nas relações Distúrbios alimentares Baixa auto estima Crise existêncial – perca de sentido da vida O que você pode esperar de uma psicoterapia: Mudança na maneira de pensar, de perspectiva; Maior capacidade de identificar e lidar com medos (ansiedade); Aumento de auto-estima; mais contacto com as emoções e necessidades; Diferentes formas de comunicação; Melhor resolução de conflitos; Mais tranquilidade e paz de espírito; Mais auto-consciência e qualidade das relações pessoais. As sessões online acontecem através de uma das app (skype, face time, wapp) que permita ter video e som. E durante 60min temos a sessão.

Os processos terapêuticos podem ir de 1 a 6 meses, com sessões semanais, dependendo dos casos e da evolução das situações. Ansiedade e depressão são casos que requerem mais tempo, um ano, mas em qualquer uma das situações a mudanças são possíveis e o importante é pedir ajuda o quanto antes.

Sobre a Psicóloga Maria Palha:

Psicóloga Clínica e psicoterapêuta, autora do Livro “Uma Caixa de Primeiros Socorros das Emoções”, fundadora da Associação BeHuman. Com muitos anos de experiência profissional na área de intervenção na crise e intervenção clínica com adultos. Especializada em E.M.D.R., usa abordagens cognitivo comportamentais e dinâmicas, terapia focada nas emoções. Os preços e pagamentos: O valor das sessões é de 50euros/sessão e há um desconto de 10% quando o pagamento de 4 sessões. Os pagamento é feito por transferência bancária ou MBway, no dia anterior à sessão marcada enviando o comprovativo.

[:en]Game: Emotionary Jenga[:pt] Jogo: Jenga Emocionária[:]

[:en]The Emotionary Jenga is a result of Kids Project and proposed by children from around the world. Its a group game for families, friends, adults and children (+ 6 years old).
one at a time, participants should take out some piece, follow the instruction and put it again on the top of the tour.
The chalenge comes with ballance, because you shoul not let the tour fall. Tha same challenge we have towards our emotions, its essencial to learn how to mantain the ballance without falling!!

The game instructions encourage participants to talk about what they feel, challenges to improve relationships and to have meaningfull interactions with the planet.

You just need to request it and play it on!

[:pt]As Jengas Emocionárias são resultado do “Projeto Kids” e proposto por crianças dos 4 cantos do mundo.
São jogos para fazer em grupo, em família e com amigos, adultos e crianças (+ de 6 anos). A ideia é que cada jogador tire uma peça, siga à instrução e a coloque no topo da torre, sem deixar cair a torre. Afinal tal como com as nossas emoções a ideia é manter o equilíbrio, o que nem sempre é fácil.

As instruções vão ajudar a falar de emoções, melhorar a convivência entre todos e a ter interacções mais significativas com o planeta.

Baste encomendar e aproveitar a promoção Pré-Natal até dia 10 de Dezembro 2019[:]

[:pt]Brincar de esconde-esconde ou de Carnaval: Será que ainda sabemos Brincar?![:]

[:pt]O relógio ainda não marcava as 8 horas da manhã e já estávamos prontos para sair. Tínhamos decidido “Brincar de Carnaval” em família por isso bastou-nos tirar a cola quente, as porpurinas e um toque de sensualidade do armário para cumprirmos o que se propusemos. Era o primeiro carnaval da

Madá. Os seus tenros 2 anos e picos, não lhe tinham dado tempo para vir antes. Queríamos que sentisse o som da bateria de perto e experimentasse um “Sambinha no pé”. Por isto seguimos (mascarados de igual, à “wally”) para o largo do machado, para um bloco de rua o “Largo do Machado, mas Não Largo do Copo”.

Juntamo-nos a muitas outras famílias, algumas com 4 gerações presentes, a avó, a filha e o neto, e quase todas competiam connosco, pois, estavam de “Super-Heróis” ou de família dos Flinstones. Juntos pela brincadeira, pelo escárnio do que fazemos como adultos, políticos ou como espécie, passamos uma semana a dançar, rir e brincar, numa das festas mais loucas do planeta, no carnaval do Rio do janeiro.

Decidi que o Brasil devia contribuir para o Kit de Saúde Emocional, por se tratar de um país com formas de expressão que ultrapassam a palavra. Um povo que consegue promover relações sociais e de amizade, que através do Samba usa o humor, dança e criatividade para lidar com o trágico. Foi assim cheguei ao cerne da questão, a brincadeira e a sua importância para a saúde emocional da Família. O carnaval oficial dura uma semana, mas as preparações começam meses antes do evento. É muito mais do que os desfiles das escolas de samba no sambódromo da Sapucaí.

Na verdade, o lado mais divertido do carnaval está nas ruas que, se enchem de pessoas a dançar e bincar de bloco em bloco. Os blocos são bandas independentes que tocam pelas ruas, desfilando fantasias coloridas a ritmos diferentes. Há ritmos para todos os gostos e idades, até para quem não gosta de samba, o bloco do Sargento Pimenta só toca música dos Beatles, por exemplo. O Cordão da Bola Preta é um dos maiores blocos e junta aproximadamente um milhão de pessoas todos os anos, este ano fez completou 100 anos e talvez por isto, tenha tocado mais de 7 horas seguidas.

Os blocos secretos não entram na programação oficial e exigem acima de tudo humor, muita brincadeira, pelos nomes engraçados e para conseguir responder aos comentários de duplo sentido. “A Nega Indoidô; Apertado MasEntra; O bafo da Onça; Deita, mas não dorme; É pequeno, mas vai crescer!;Melhor ser bêbado, do que ser Corno; Parei de mentir, Não de beber!;Te vejo por dentro…Sou de radiologia!;Me enterra na quarta ou Céu na terra!” São alguns dos nomes de blocos e no nosso caso, estando fantasiados de wally, era quase inevitável não ouvir comentários como “

Poh, você vem de Wally, como quer que alguém te veja? Nunca ninguém descobre o wally!”

A OCDE (Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento) e o World Happiness Report lançado recentemente pelas Nações Unidas revelam que o segredo dos pais mais felizes do mundo, começa na infância e passa por deixar as crianças brincarem. De facto, se há lugar do mundo onde brincadeira não tem hora nem idade é no Brasil. Uma das perguntas que faço nas entrevistas do “KIDS” é “o que te deixa mesmo feliz?” e tanto na Serra Leoa, como na Colômbia, Japão, São Tomé e Príncipe e Brasil, as respostas oscilavam entre estar com a família e brincar.

 

Embora a realidade das crianças se altere com o tempo, cultura ou contexto, uma coisa é certa, a brincadeira é sem dúvida uma das formas mais eficazes de aquisição de competências essenciais para viver no mundo do “futuro” e ainda uma das bases da saúde emocional. Parece que estes especialistas de pequeno porte, sabem o que confirmam os estudos, que a brincadeira livre ensina as crianças a serem menos ansiosas, mais resilientes, a lidar melhor com o stress e a desenvolverem a criatividade para darem novas soluções aos problemas, criatividade para gerir mudanças, sem que isso as distancie dos outros e do planeta. Traz portanto, mais saúde emocional e deve ser experiênciada no seio familiar.

 

A ciência já nos mostrou que as crianças preferem ouvir vozes humanas a outros sons. E no estudo sobre Felicidade e Infância realizado pela Immaginarium em Portugal (com uma margem de confiança de 95%), a maioria dos pais Portugueses respondeu que a felicidade das crianças está inteiramente ligada ao tempo passado a brincar com os pais e a explorar o mundo através da brincadeira real.

 

Através da brincadeira a criança tem a possibilidade de oscilar entre o mundo real e imaginário, desenvolver autoanálise e por isso conhecer-se melhor, criar e recriar mais relações com os outros e explorar o mundo. Ganha mais consciência das suas capacidades, das limitações e por isto, é obrigado a gerir a sua frustração.

 

A questão que se coloca em seguida é: E nós, sabemos brincar?! E a resposta é duvidosa.

 

Na maioria das vezes incutimos brincadeiras às crianças com orientação dos adultos, raramente lhes permitimos brincar livremente sozinhos ou com outras crianças. Como se isso representasse uma perda de tempo, e talvez por isso as nossas crianças sejam “entupidas” de atividades extras curriculares, de atividades que estimulam competências X e

Y (importantíssimo, sim), mas não menos importante é a Brincadeira Livre, onde crianças são deixadas simplesmente para brincarem.

 

A melhor forma de Brincar?

 

A brincadeira Livre: Significa simplesmente dar tempo para brincar livremente com amigos. As crianças são deixadas sózinhas ou na companhia de amigos para brincarem como lhes apetecer. Brincar não é o mesmo que praticar um desporto ou participar numa atividade (extra) curricular organizada por um adulto.

 

O terceiro relatório do IKEA propõe que se usem formas diferentes de brincar e sugere que estas se vão alternando com a brincadeira livre:

 

  1. “Brincar para Reparar”: São brincadeiras que promovem a recuperação do stress do dia-a-dia e aumentam o bem-estar das pessoas, como o ioga ou o tai-chi, de contacto com a natureza, jardinagem ou passeio.

 

2.”Brincar para Conectar”: Atividades que levem a família e amigos a estarem ligados sem tecnologia, a passar momentos de qualidade com atividades como, fazer karaoke ou fazer jogos tradicionais (como os de tabuleiro ou as cartas).

 

3.”Brincar para explorar”: Atividades que ajudam a explorar mundos reais ou imaginários, viajar ou brincar ao

“faz-de-conta”.

 

4.”Brincar para Expressar”: Atividades que apostam na criatividade e nas artes, da pintura à música.

 

 

Algumas ideias que podem trazer mais brincadeira às rotinas lá de casa:

 

  1. Definir um tempo de brincadeira: Com as crianças definam um dia da semana para os jogos. Faça um calendário e afixe-o no frigorífico. Rapidamente vai ver que a alegria da criançada e sentir a sua criança interior a rejuvenescer.

 

  1. Começar o dia com uma pequena brincadeira: Dança, pequeno jogo à volta do pequeno-almoço, a vestir…

 

  1. Pratique o dramatismo: As crianças adoram dramatizações, crie personagens novas e encarne-as sempre que possível.

 

  1. Ser Tonto: Quanto mais tonto melhor. Finja que cai, fale à monstro, encarne personagens…

 

  1. Use brincadeiras e humor para lidar com os momentos mais difíceis: Uma luta de almofadas, uma corrida a volta de casa ou uma competição de estátuas pode definitivamente mudar os humores.

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